Luta dos povos

Exército sírio liberta civis sequestrados pelo Daesh em Sweida

Forças especiais do Exército Árabe Sírio conseguiram libertar os civis drusos raptados em julho na província de Sweida / Foto: iraqinews.com

Numa operação “precisa”, o Exército Árabe Sírio (EAS) conseguiu libertar, nesta quinta-feira (8), duas dezenas de mulheres e crianças que os terroristas tinham sequestrado em julho na província de Sweida.

A agência SANA noticiou que forças especiais do EAS levaram a cabo uma “operação precisa e corajosa” contra o Daesh em Hamimah, a nordeste da cidade de Palmira, no decorrer da qual mataram todos os elementos do grupo terrorista e conseguiram libertar todos os civis que o chamado Estado Islâmico ali tinha em seu poder.

Este grupo de civis – 19 mulheres e crianças drusas – estava em poder do Daesh desde 25 de julho, dia em que o grupo terrorista perpetrou uma série de atentados suicidas na cidade de Sweida e em aldeias próximas, no Sudoeste do país, provocando a morte a cerca de 250 pessoas, e raptou três dezenas.

Na sequência destes acontecimentos, forças especiais do EAS levaram a cabo intensas operações de perseguição aos terroristas, com o objetivo de libertar os civis mantidos em cativeiro.

No passado dia 20 de outubro, num primeiro confronto com membros do Estado Islâmico, o Exército já havia conseguido libertar nove mulheres e crianças, raptados da aldeia de al-Shabki (na província de Sweida).

EAS prepara “ofensiva final” contra terroristas em Sweida

A libertação destes reféns, habitantes da província de Sweida, ocorre num momento em que unidades especiais da Quarta Divisão do Exército Árabe Sírio estão a deslocar-se para a região de Al-Safa, no Leste da referida província.

Fontes militares precisaram à Prensa Latina que esta fase da operação “amplia e completa os preparativos para uma segunda fase da ofensiva iniciada há dois meses contra elementos do Estado Islâmico” na zona.

Ainda de acordo com a Prensa Latina, a área geográfica de Al-Safa, de difícil acesso, com muitas grutas e esconderijos naturais, impede uma ação eficaz de veículos blindados, pelo que se preparam ataques com recurso a mísseis Golan, de fabrico sírio – uma tática que, referem os militares, deu resultados positivos na luta antiterrorista nas regiões de Ghuta Oriental e sul da periferia da capital, Damasco. A operação conta com o apoio de forças especiais russas.

Fonte: AbrilAbril

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