Xi Jinping, arquiteto da construção do futuro compartilhado para toda a humanidade
Todos os olhares do mundo estão voltados para a China durante estes dias em que se realizou em Beijing o 3º Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional. Todos os olhares e toda a atenção se voltaram para o líder máximo da China, o presidente Xi Jinping, arquiteto da iniciativa “Cinturão e Rota”, lançada há dez anos. Por meio dela, Xi Jinping apresentou ao mundo uma visão inovadora de cooperação internacional, de promoção do desenvolvimento global, fornecendo ao mundo uma plataforma para os países em desenvolvimento darem um salto no progresso econômico e social. A concepção de construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade, também formulada pelo presidente chinês, inspirou a criação da plataforma.
Por José Reinaldo Carvalho*
Em apenas 10 anos, a visão de Xi Jinping de construir um futuro compartilhado por toda a humanidade tornou-se um paradigma para o desenvolvimento global. A iniciativa “Cinturão e Rota” foi acolhida pela esmagadora maioria dos países, que viram nela a oportunidade de alcançar novos patamares de desenvolvimento. Esta visão foi novamente apresentada, enriquecida com a experiência de uma década, pelo presidente chinês em seu discurso perante o 3º Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional, realizado na capital chinesa nos dias 17 e 18 de outubro.
Os ouvidos do mundo escutaram atentos a reafirmação que o presidente Xi fez sobre o compromisso original da iniciativa “Cinturão e Rota” proposta por ele há uma década:
“Este ano se cumpre o décimo aniversário da iniciativa ‘Cinturão e Rota’ que propus. Esta iniciativa, inspirada na antiga Rota da Seda e centrada na melhora da conectividade, tem como aspiração original fomentar a conectividade na política, infraestrutura, comércio, financiamento, de povo a povo com todos os países, de forma que se pode injetar novos impulsos à economia mundial, criar novas oportunidades para o desenvolvimento global e estabelecer uma nova plataforma para a cooperação econômica internacional. Ao longo destes dez anos, somos fiéis a esta aspiração original. Graças a nossos esforços conjuntos, a cooperação internacional do Cinturão e Rota começou, se desenvolveu com pujança e já colheu resultados frutíferos.”
De grande significado foi o balanço apresentado: “A cooperação do Cinturão e Rota estendeu-se do continente euroasiático à África, à América Latina e ao Caribe. Mais de 150 países e mais de 30 organizações internacionais assinaram documentos para a construção conjunta do Cinturão e Rota. Realizamos três Fóruns do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional e criamos mais de 20 plataformas de cooperação multilateral especializadas no âmbito desta iniciativa”, assinalou o presidente chinês.
As perspectiva de colaboração ficaram bastante claras quando Xi Jinping afirmou que a plataforma alcança sucesso “transcendendo diferenças em civilizações, culturas, sistemas sociais e fases de desenvolvimento”. O mesmo se observa quanto à perspectiva coletiva, quando ele se refere à “construção conjunta do Cinturão e Rota, aderindo aos princípios de planejar juntos, construir juntos e se beneficiar juntos”. De acordo com o idealizador e arquiteto da iniciativa “Cinturão e Rota”, esta “abriu uma nova via para intercâmbios entre países e estabeleceu um novo quadro para a cooperação internacional”, representando “uma busca conjunta da humanidade pelo desenvolvimento para todos.”
Aos 10 anos de existência, a plataforma do Cinturão e Rota amadureceu e agora tomará novo impulso na nova etapa que se abre com os oito pontos inovadores anunciados pelo presidente Xi Jinping no 3º Fórum.
“Primeiro, construir uma rede multidimensional de conectividade do Cinturão e Rota. A China acelerará o desenvolvimento de alta qualidade”.
“Em segundo lugar, apoiar uma economia mundial aberta. A China estabelecerá zonas piloto para a cooperação no comércio electrónico da Rota da Seda e assinará mais acordos de comércio livre e acordos de proteção de investimentos com mais países”.
Terceiro, realizar a cooperação prática. A China promoverá tanto obras emblemáticas como projetos de bem-estar “pequenos, mas ágeis”.
Os quarto e quinto pontos dão relevo ao desenvolvimento verde e à inovação científico-tecnológica.
O sexto ponto assegura o apoio da China ao intercâmbio entre pessoas e ao aprofundamento do diálogo entre civilizações. A sétima proposta se refere à promoção da cooperação do Cinturão e Rota baseada na integridade. Nesse sentido, o dirigente chinês assegurou que “juntamente com os seus parceiros de cooperação, a China publicará as Conquistas e Perspectivas da Construção de Integridade do Cinturão e Rota e os Princípios de Alto Nível sobre a Construção de Integridade do Cinturão e Rota.”
O oitavo ponto chama a atenção para um problema relevante do mundo contemporâneo: “fortalecer a construção institucional para a cooperação internacional do Cinturão e Rota”. Segundo Xi Jinping, “a China trabalhará com os países parceiros do Cinturão e Rota para fortalecer a construção de plataformas de cooperação multilateral em energia, impostos, finanças, desenvolvimento verde, mitigação de desastres, anticorrupção, grupos de reflexão, mídia e cultura, entre outros.”
Como se vê, o 3º Fórum de Cooperação Internacional do Cinturão e Rota foi uma boa oportunidade para reunir representantes de mais de 140 países e mais de 30 organizações internacionais, proporcionando um espaço valioso para o diálogo e a cooperação. As expectativas que este Fórum gerou são as mais otimistas. As discussões realizadas representaram uma troca construtiva de ideias sobre como a iniciativa “Cinturão e Rota” pode ser aperfeiçoada e alinhada com os objetivos globais para a modernização e o desenvolvimento sustentável. O fórum poderá resultar em colaborações mais fortes, aumentando a eficácia da iniciativa na promoção da conectividade, do comércio justo e do desenvolvimento inclusivo em todo o mundo.
A colaboração entre a China e outros países na construção de infraestruturas e no fomento ao comércio, a cooperação energética e em outros setores no âmbito da plataforma da iniciativa “Cinturão e Rota” representa uma oportunidade significativa para o desenvolvimento e interconexão globais, com a peculiaridade de que essa parceria resulta em modernização, inovação, desenvolvimento sustentável, construção de um futuro de prosperidade comum.
Generaliza-se no mundo a percepção de que a colaboração entre a China e outras nações parceiras em diversos setores no âmbito desta iniciativa tem o potencial de impulsionar o desenvolvimento econômico, a cooperação internacional e a compreensão para um futuro mais interligado e harmonioso.
A iniciativa “Cinturão e Rota” desempenha um papel crucial na promoção da prosperidade comum, promovendo a cooperação econômica e o desenvolvimento sustentável entre os países. Ao incentivar os investimentos em infraestruturas e no comércio, a iniciativa cria oportunidades para o crescimento econômico compartilhado, reduzindo as desigualdades e melhorando os padrões de vida das populações em várias regiões. Além disso, ao facilitar o intercâmbio de ideias, culturas e tecnologias entre as nações participantes, a iniciativa promove uma maior compreensão e colaboração entre os povos, sendo assim também um fator para a paz.
A importância da iniciativa “Cinturão e Rota” vai além da esfera econômica, pois também procura promover a paz e a estabilidade globais. Ao promover uma rede de cooperação e confiança entre as nações envolvidas, a iniciativa contribui para a construção de relações internacionais mais pacíficas. Ao unir esforços para enfrentar desafios comuns, como as alterações climáticas e a pobreza, a iniciativa sublinha a importância da colaboração global na abordagem de questões que afetam a humanidade como um todo. Portanto, a iniciativa desempenha um papel fundamental na busca de um futuro mais próspero e pacífico para todos.
* José Reinaldo Carvalho, jornalista, editor internacional do Brasil 247 e secretário-geral do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz)
Fonte: Site Rádio Internacional da China