Solidariedade

50 anos de relações Brasil-China em exposição no Congresso

(Foto: Richard Silva-PCdoB na Câmara)

Para comemorar os 50 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e a China, o Grupo Parlamentar Brasil-China, da Câmara dos Deputados, juntamente com a Embaixada da China no Brasil promovem a Exposição Laços: Belo Brasil, Bela China. A vernisage contendo diversos artigos dos dois países, fica aberta ao público, no Salão Negro do Congresso Nacional, até o próximo dia 15, das 9h às 18h.

Nesta terça-feira (13), às 16h, acontecerá um coquetel de celebração na exposição. Já no dia 15, haverá sessão solene, no plenário da Câmara, às 14h, além de apresentação artístico-cultural chinesa. A exposição é uma realização do Grupo Parlamentar Brasil-China, presidido pelo deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA) e da Embaixada da China no Brasil, que tem à frente o embaixador Zhu Qingqiao.

Meio século de cooperação entre o maior país da América Latina e o maior país da Ásia merecia uma comemoração à altura. Por isso, a reunião de peças importantes para as nações é muito mais do que uma simples exposição, é a celebração de um intercâmbio que só cresce e se fortalece ao longo de décadas em diversas áreas: comércio, cultura, investimentos em ciência e tecnologia, além de cooperação estratégica.

A Exposição Laços: Belo Brasil, Bela China tem curadoria da cientista política e historiadora Ana Prestes e conta com o trabalho do Departamento de Comunicação da Embaixada da China. Ela é formada por diversos itens de ambos os países mostrando as convergências das nações com as similaridades entre seus povos e também as diferenças complementares.

São 30 painéis que revelam o histórico de parcerias, imagens de paisagens e eventos culturais do Brasil e da China; presentes protocolares recebidos de autoridades chinesas e constantes do acervo do Museu da Câmara dos Deputados. Também tem objetos da cultura popular regional brasileira; dragão chinês e boi brasileiro, compondo cenário perfeito que fará o espectador ter uma bela viagem cultural Brasil/China. A vernissage conta com o apoio e patrocínio do Ibrachina, SinoLac e da XCMG.

(Foto: Richard Silva-PCdoB na Câmara)

Histórico

A primeira cooperação formal entre Brasil-China aconteceu em 15 de agosto de 1974. Mais tarde, com o início da parceria bilateral e a troca de embaixadores, veio em 1975 o Acordo de Cooperação Comercial e Econômica, para a promoção do comércio bilateral e relações econômicas entre os dois países.

De lá para cá a parceria só cresceu ao longo dos anos. Apesar de culturas e economias diferentes e diversas, o Brasil e a China encontraram um ponto comum para seguir os acordos que se expandem, significativamente, desde então para além do comércio e da economia. Atualmente, investimentos em cultura, ciência, tecnologia e cooperação estratégica também fazem parte do hall de cooperação entre as nações.

De acordo com dados do governo federal, de janeiro a julho de 2024, a relação comercial Brasil-China cresceu 7,4% em relação ao mesmo período de 2023, e , provavelmente, este ano representará um novo recorde comercial. O intuito é que os países continuem criando estímulo ao setor industrial.

Há 14 anos, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, tendo somado mais de US$ 157 bilhões em trocas comerciais em 2023. No ano passado, o superávit comercial do Brasil com a China foi de US$ 51,1 bilhões.

Hoje, um pool de investimentos margeia a relação diplomática do Brasil com a China. Na CT&I a parceria ganha destaque com o Satélite Cbers. Já nas exportações brasileiras o setor de alimentos, petróleo, minério de ferro e celulose tem uma posição diferenciada. E por fim, por meio do Novo PAC, haverá oportunidades de cooperação também nas áreas de infraestrutura, logística, transportes e energia.

Publicado originalmente no Portal Vermelho, com informações da Assessoria de Imprensa do Evento

 

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