Visão Global

Candidato progressista do Equador lidera preferência eleitoral

O candidato à presidência do Equador pela força progressista União pela Esperança (UNES), Andrés Arauz, lidera hoje as preferências eleitorais para as eleições de 2021, segundo o Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica (Celag).

O estudo mais recente da instituição indica que Arauz tem 36,5% da intenção de voto, seguido de Álvaro Noboa (22,9), cuja candidatura pela legenda “Justiça Social” está em meio a um litígio entre o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e o Tribunal Contencioso Eleitoral (TCE).

O candidato pela organização Pachakutik, Yaku Pérez, tem 21,2%; enquanto Guillermo Lasso, representando a Aliança CREO, tem 13,6% das preferências e Ximena Peña, da governista Aliança País, tem o apoio de 1,2% dos questionados.

Segundo o Celag, os demais candidatos à presidência atingem menos de 1%.

A pesquisa constitui o quarto estudo quantitativo do Centro, no qual investiga percepções sobre a situação nacional dois meses antes das votações gerais esperadas para 7 de fevereiro de 2021, em seu primeiro turno.

A este respeito, a entidade esclareceu que a avaliação contemplou uma amostra de três mil entrevistas, realizadas em todo o território nacional presencialmente, entre os dias 25 de novembro e 13 de dezembro.

No que diz respeito ao cotidiano dos equatorianos, a criminalidade e a venda/consumo de drogas são os dois temas que encabeçam as menções aos principais problemas que os equatorianos identificam no nível de bairro.

Outros temas consultados relacionaram-se com os objetivos dos cidadãos num futuro próximo, dos quais 45% referiram como primeira ou segunda opção a aspiração de poderem cancelar as suas dívidas.

Na opinião da Celag, esse dado reflete o impacto da atual crise econômica neste país andino.

Por outro lado, 54% consideram excessivo o custo de acesso à Internet, serviço básico em tempos de pandemia, especialmente para teletrabalho e ensino virtual, e 71% são a favor do aumento das contribuições de aqueles que recebem mais renda, a fim de aliviar a crise econômica.

Fonte: Prensa Latina / Tradução da Redação do i21

 

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