China refuta pressão dos EUA sobre países que usam tecnologia chinesa
A China refutou a recente pressão dos EUA sobre alguns países por usarem equipamentos chineses de áreas como a telecomunicação e disse que as ações norte-americanas são injustas e antiéticas.
Segundo reportagens, o secretário de Estado Mike Pompeo alertou na segunda-feira (11) seus aliados contra a instalação de equipamentos da gigante da telecomunicação Huawei no solo deles, dizendo que isso tornaria mais difícil Washington “manter a parceria com eles”.
“Há um período de tempo, o lado dos EUA vem trabalhando incansavelmente para inventar várias razões injustificáveis e a retórica ‘ameaça da China’, flagrantemente intimidou e constituiu barreira entre a China e outros países, assim como caluniou e suprimiu os direitos e interesses legítimos de empresas chinesas em busca de desenvolvimento e cooperação”, declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, durante uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (13).
O lado chinês espera que todas as partes abandonem os preconceitos ideológicos assim como a mentalidade de Guerra Fria e soma zero, a fim de criar um ambiente justo, inclusivo, transparente e padronizado para a cooperação internacional de benefício mútuo normal e amistoso, disse Hua.
Ao refutar as ações dos EUA como falta do comportamento devido por ser uma grande potência, Hua disse que a China acredita que a maioria dos países está ciente da verdadeira intenção e da essência de intimidação pelo lado norte-americano.
Hua elogiou os comentários “independentes, justos e objetivos” do ministro das Relações Exteriores e Comércio da Hungria, Peter Szijjarto, por ter refutado as preocupações por parte dos EUA.
Hua disse que a amizade e a cooperação sempre permanecerão o tema central do desenvolvimento dos laços China-Hungria e que o fortalecimento da cooperação amistosa entre os dois países não vai envolver ou influenciar nenhum outro país.
Hua também expressou a convicção de que os laços China-Hungria não serão danificados nem interrompidos por outros países.
Fonte: Agência Xinhua