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Jeanine Añez e dois ex-ministros ficarão 4 meses em prisão preventiva

A ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, foi presa devido ao golpe contra Evo Morales em novembro de 2019 / Foto: AFP

A juíza boliviana Regina Santa Cruz decretou neste domingo (14) quatro meses de prisão preventiva para a ex-presidente de fato do país, Jeanine Áñez, presa no dia anterior, bem como para os ex-ministros Álvaro Coímbra e Rodrigo Guzmán.

Embora o Ministério Público do país tenha solicitado a decretação de seis meses durante o andamento da investigação, a juiza considerou esse tempo excessivo.

Áñez e seus colaboradores, que lideraram o golpe de 2019 contra o então presidente boliviano Evo Morales, estão sendo investigados por terrorismo, sedição e conspiração.

A medida é tomada porque Santa Cruz considera que existe um alto risco de Áñez fugir da Justiça boliviana, já que, no momento de sua captura, ele tentou fugir escondendo-se em uma caixa.

Durante a audiência, que durou mais de 10 horas, tanto Áñez quanto seus ex-ministros Coímbra e Guzmán permaneceram em um escritório da Força Especial de Combate ao Crime.

No sábado , o Ministro de Governo, Carlos del Castillo, confirmou a prisão do ex-presidente de fato: “Informo ao povo boliviano que a senhora Jeanine Áñez já foi detida e está atualmente nas mãos da Polícia”, acrescentou o oficial.

Fonte: Cuba Debate

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