Liberdade de Lula foi tema de manifestações em 21 países
Em 21 países aconteceram manifestações neste domingo (7) exigindo a liberdade do ex-presidente Lula: África do Sul, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, EUA, França, Holanda, Inglaterra, Itália, México, Noruega, Paquistão, Portugal, República Dominicana, Rússia, Suíça, Tunísia e Uruguai. O vídeo abaixo traz imagens de 17 destas manifestações.
Diversas capitais da Europa contaram com manifestações em favor da liberdade do ex-presidente Lula. Na França, os manifestantes se reuniram na Esplanada do Trocadéro, em Paris. O ato contou com a participação de Jean-luc Mélenchon, líder do partido de esquerda França Insubmissa. Para Mélenchon, Lula foi “condenado por toda a vida por aqueles que são culpados precisamente pelos crimes pelos quais Lula é acusado”.
Representando a direção do Partido Comunista Francês (PCF), Jean-Pierre Pineau lembrou que Lula era o “candidato que poderia ter impedido a chegada ao poder da ‘besta imunda’ (Bolsonaro). Ele (Lula) foi preso sem provas e até mesmo contra a Constituição brasileira. É por isso que ele deve ser reconhecido como prisioneiro político e a Europa deve agir com urgência nesse sentido!”, afirmou Jean-Pierre.
Em Lisboa, reuniram-se centenas de pessoas, brasileiros residentes em Portugal e portugueses, que num ambiente de luta exigiram a libertação de Lula da Silva e afirmaram a defesa da democracia no Brasil. Várias organizações associaram-se aos atos, como o Conselho Português para a Paz e Cooperação e o Movimento pelos direitos do Povo Palestino e pela Paz no Oriente Médio.
O Partido Comunista Português (PCP) esteve presente em solidariedade com Lula e o povo brasileiro. Rita Rato, deputada do PCP na Assembleia da República, denunciou a injusta prisão de Lula como um plano para impedir a sua candidatura à Presidência do Brasil e dificultar a luta do povo brasileiro em defesa da democracia no seu país e levar mais longe os avanços que se alcançaram a partir de 2003. Na sua intervenção, transmitiu ainda excertos da mensagem de Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, dirigida a Lula da Silva (clique aqui para ler a íntegra da carta).
Em Coimbra, juntaram-se dezenas de pessoas na Praça 8 de Maio. Ouviram-se vários testemunhos de brasileiros, da organização Vozes no Mundo – Frente pela Democracia no Brasil, que se beneficiaram dos progressos sociais alcançados com os mandatos de Lula da Silva e Dilma Roussef. O PCP fez-se representar por João Pires, membro do Comitê Central, que também transmitiu a solidariedade dos comunistas portugueses e o seu empenho pela libertação de Lula da Silva.
Na Espanha, os manifestantes se reuniram no Parque de la Ciudadela, em Barcelona. Os participantes caminharam pela cidade denunciando o caráter político da prisão do ex-presidente. Em Madri aconteceu um ato político, com a participação de Enrique Santiago, dirigente do Partido Comunista da Espanha (PCE).
Em Londres, no Reino Unido, os manifestantes percorreram pontos da cidade com um ônibus levando cartazes escritos “Lula Livre”. O ato contou com a presença da ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à fome durante o governo de Dilma Rousseff, Tereza Campello.
Em Viena, Na Áustria, um ato foi realizado na Praça de Santo Estevão, no centro da cidade. Durante a manifestação, também foi lembrado o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco.
Na Alemanha, os manifestantes se concentraram na praça Hermannplatz, onde estenderam faixas pedindo a liberdade de Lula. Um levantamento feito pelos participantes apontou que 100 pessoas participaram do ato.
Em Bruxelas, Bonn, Amsterdã, Bolonha, Copenhague, Munique, Frankfurt, Hamburgo, Colônia, Manchester, Tübingen, Aarhus, Montevidéu, Nova York, Los Angeles, Boston, Cidade do México, Sydney, Melbourne e Saint-Louis, também aconteceram atos Lula Livre.
Com informações do Brasil de Fato, PCP, Opera Mundi e L’Humanité