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Liga árabe rejeita de forma categórica plano de Trump para a Palestina

Em reunião realizada neste sábado (1°), os ministros das relações exteriores da Liga Árabe decidiram rejeitar o autodenominado “acordo do século” salientando que os países da Liga Árabe “não se envolverão com este acordo tendencioso nem cooperarão, de qualquer forma, com a administração dos EUA em sua implementação”.

A reunião contou com a presença de Mahmoud Abbas, presidente do Estado da Palestina, e reiterou “o pleno compromisso dos Estados-Membros da Liga Árabe com uma resolução pacífica do conflito com base na solução de dois Estados, de acordo com as resoluções internacionais relevantes e a iniciativa árabe de 2002. Tal resolução pacífica deve ser alcançada através de sérias negociações multilaterais que levem a uma paz abrangente e consagre a existência de um Estado palestino independente, soberano, com as fronteiras de 4 de junho de 1967 e tendo Jerusalém Oriental como sua capital, vivendo em paz, lado a lado com Israel”. Para isso, continua o documento divulgado ao final do encontro, “os Estados Árabes trabalharão com todas as nações que amam a paz para tomar todas as medidas necessárias visando combater qualquer plano que negue os direitos legítimos do povo palestino ou mine os termos de referência do processo de paz, inclusive apresentando recurso ao Conselho de Segurança da ONU, à Assembleia Geral das Nações Unidas e a outras Organizações Internacionais”.

O texto adverte explicitamente que Israel se abstenha de “quaisquer medidas para implementar este plano à força” e reafirma “seu total apoio ao povo palestino e à sua liderança diante deste acordo e de qualquer acordo que negue seus direitos inalienáveis, viole o direito internacional, as resoluções internacionais e a iniciativa da Paz Árabe”.

 

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