Visão Global

Venezuela rechaça declarações do presidente da Comissão Europeia

A Venezuela rechaçou nesta quinta-feira (25) as declarações do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que evidenciam seu respaldo às teses desestabilizadoras de governos belicistas contra a nação sul-americana.

Através de sua conta no Twitter, o chanceler Jorge Arreaza difundiu um comunicado oficial que denuncia as propostas do alto servidor público depois de seu encontro em Bruxelas com o presidente da Colômbia, o direitista Iván Duque.

“Resulta inaceitável que, sobre a base das reiteradas mentiras elencadas pelo mandatário colombiano em seu afã de lucrar com os fundos europeus, a União Europeia (UE) desvie sua atenção dos problemas que enfrentam os povos do continente, para assumir posições ofensivas contra o Governo bolivariano”, enfatiza o texto.

A Comissão Europeia, longe de trabalhar em mecanismos de diálogo e cooperação com a Venezuela, centra seus esforços em assumir passivamente o papel instrumento na estratégia de agressão que o governo dos Estados Unidos pretende implementar contra Caracas, através de seus vassalos sul-americanos, denuncia.

Também, a nota oficial sublinha que a Venezuela não tolerará nenhuma ação que pretenda lesionar a dignidade de seu povo e diz às altas autoridades burocráticas da UE para descartar a agressão e a ofensa como método de intercâmbio diplomático.

Pelo contrário, o Executivo pede a retomada da relação de igualdade, respeito e transparência que historicamente tiveram o país sul-americano e o organismo europeu.”

O chefe da Comissão Europeia e ex-premiê de Luxemburgo reuniu-se nesta quarta-feira com Duque, como parte da visita do mandatário colombiano ao continente, em que procura obter ajuda financeira para tratar o fluxo de venezuelanos para território colombiano.

Durante o encontro, Juncker defendeu que o chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, seja levado diante da Corte Penal Internacional.

Isto é agora um assunto para o sistema de justiça internacional. Este homem tem que ser levado diante dos tribunais”, disse o servidor público.

Fonte: Prensa Latina

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